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quinta-feira, 20 de junho de 2013

A falta de atividades físicas é um dos principais fatores do surgimento da diabetes em cães. Incentive o seu cão a se exercitar!


Entenda a diabetes em cães e saiba identificar sintomas

A tão conhecida diabetes nos seres humanos infelizmente não se limita a nossa espécie, a diabetes mellitus é uma das desordens hormonais mais presentes nos cães. Mesmo podendo atingir qualquer tipo de cão, a diabetes em cães é mais frequente em fêmeas e em machos a partir dos seis anos.

A diabetes vem aparecendo com cada vez mais frequência nos animais de estimação, e a justificativa é simples: os dois principais fatores da diabetes em cães são sedentarismo e idade avançada e, no cenário atual, os bichinhos vivem mais tempo e são bastante sedentários.

Além disso, também é possível que o aumento do número de casos se deva ao fato de que, hoje em dia, as pessoas se preocupam muito mais com seus animais de estimação, fazendo com que, por qualquer sintoma que fuja do normal, elas levem os bichinhos ao veterinário. Isso possibilita uma quantidade maior de diagnósticos, o que antigamente era menos comum.

Para começo de conversa, é interessante que se entenda o que é a diabetes e quais são, exatamente, as alterações no organismo do animal diabético. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e é responsável em ajudar as células de todo o corpo a “puxar” o açúcar, que está correndo pelo sangue, para dentro delas.

Quando, por alguma razão, o pâncreas reduz a produção desta insulina, as células passam a ter problemas para puxar o açúcar para dentro delas, e isso acaba fazendo com que a concentração de açúcar no sangue e na urina do animal seja muito alta. Essa é a principal caracterização da diabetes.

Fatores como infecção, disfunção pancreática, obesidade, medicamentos e predisposição genética, entre outros, podem ser responsáveis pelo aparecimento da diabetes em cães.

Dentre os tipos de diabetes, a mais comum em cães é a de tipo 1, caracterizada pela dependência de insulina, e que ocorre em mais de 95% dos casos da doença nos cães. Os animais afetados pela diabetes tipo 1, do mesmo jeito que acontece com os humanos, vão precisar de doses ministradas de insulina pela vida toda.

Partindo disto, vamos aos sintomas e ao tratamento :

Os sintomas mais simples de se detectar são: excesso de urina, excesso de sede (conhecida no meio veterinário como poliuria e polidipsia) e muito apetite aliado à perda de peso. Se o cão está comendo muito e, mesmo assim, está perdendo peso, é muito provável que ele tenha diabetes. A diabetes também pode causar cegueira, cicatrização lenta e até mesmo complicações fatais em rins e coração.

Formigas em volta da urina do seu cão e lamber a própria urina podem ser um sinal claro de que há açúcar demais por ali, portanto pode ser que ele esteja diabético.


Com a detecção dos sintomas, é fundamental que o dono providencie uma visita ao veterinário com o seu cão. A diabetes não tem cura, mas precisa ser controlada o quanto antes, a fim de evitar maiores complicações.

O tratamento da diabetes em cães consiste em doses diárias de insulina e sessões de exercício. Para as fêmeas, também é recomendada a castração, para que os hormônios não interfiram no tratamento com a insulina injetável. Quando uma femêa entra no cio ela apresenta uma resistência a insulina desregulando o tratamento.

Com a obediência do tratamento correto e um bom acompanhamento do veterinário, o cãozinho diabético pode perfeitamente levar uma vida normal.

Algumas outras observações :

 Poodle (principalmente), dachshund, schnauzer, beagle, golden retriever, labrador, spitz e samoieda são as raças consideradas mais vulneráveis à diabetes, porém isso não exclui as outras raças.

 A rotina de horários é fundamental para o tratamento do cão. O dono deve organizar a agenda diária do seu cachorro e cumpri-la rigorosamente, para que se evite variações bruscas da taxa de glicemia no sangue do animal.

 Cães e gatos sentem pouco incômodo com injeções, e a agulha da insulina é bem fina, porém se o bichinho se sentir incomodado, recompense-o de alguma maneira depois de ele tomar injeção. Carinho, brincadeiras e passeios podem fazer com que o cãozinho aceite melhor a injeção, a fim de ganhar a sua recompensa mais tarde. Apenas evite petiscos sem a consulta do veterinário.








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