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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Controlando as pulgas





É muito raro encontrar um animal que ainda não tenha tido pulgas. E 

como é difícil acabar com elas... As pulgas se reproduzem com uma 

velocidade e facilidade incríveis e, se a infestação não for combatida 

logo no início, o problema toma proporções assustadoras. Isso sem 

contar com as doenças causadas pelas pulgas. Para combatermos 

essa praga doméstica, temos que entender bem como elas vivem e 

se reproduzem.
Sem esse conhecimento, há pessoas que chegam a intoxicar seu cão 

ou gato com produtos inseticidas, mas as pulgas continuam vivas.

E como um cão que pega uma pulga na rua pode chegar a ter "1 

milhão" delas em pouco tempo?

Os cães se infestam de pulgas nas ruas. Mas esta, normalmente, é 

uma infestação pequena. Essas pulgas são levadas para casa e lá 

elas vão encontrar muitos locais para fazer a desova (postura dos 

ovos). É importante saber que as pulgas põem seus ovos no 

ambiente e é este o responsável pelas grandes infestações de pulgas 

nos animais. A pulga apenas se alimenta no cão ou gato sugando seu 

sangue. No ambiente, ela coloca ovos que podem permanecer 

viáveis por até um ano! Na presença de calor e umidade (nas 

estações mais quentes, principalmente) esses ovos eclodem, viram 

larvas que se alimentam de poeira e detritos; as larvas 

transformam-se em adultos que atacam os animais em busca de 

alimento. Assim, o pobre animal é apenas o culpado "indireto" por 

uma grande infestação de pulgas. Seu erro foi trazer a pulga para 

casa. O ambiente é o responsável por "produzir" milhares de pulgas 

que tiram o sossego dos animais de estimação e de seus donos.

Sabendo disso, devemos entender que tratar apenas o animal (cão 

ou gato) numa grande infestação é um erro. Você vai matar algumas 

pulgas. A maior quantidade delas está nas frestas do piso, pilhas de 

papéis, tapetes e carpetes, na forma de ovos, larvas ou pulgas 

adultas.

Mas como a casa ficou infestada de pulgas e eu não senti nenhuma 

picada?

A pulga é espécie-específica, ou seja, existem pulgas que atacam 

humanos e outras que picam animais. A pulga de cães e gatos não 

vai atacar as pessoas enquanto ela tiver disponível uma fonte de 

alimento. Assim, quem sofre é o animal. E o processo é tão rápido 

que quando você observa mais atentamente seu amigão por ele 

estar se coçando muito, dezenas de pulgas já podem ser vistas, 

principalmente na região do abdômen (barriga) e em volta do ânus e 

cauda. Grandes infestações de pulga no ambiente fazem com que 

elas, na ausência de alimento suficiente, passem a picar também as 

pessoas da casa.

Resumindo, como as pulgas só atacam os animais, o problema passa 

desapercebido e, quando é descoberto, já tomou grandes proporções 

com a infestação do ambiente.

E como eu vou acabar com essa "praga"?

Já vimos que o problema não é apenas o cão. Para avaliarmos a 

extensão da infestação, faça um teste simples. Dê um banho 

antipulgas no seu animal e procure certificar-se que foram mortas 

todas as pulgas. Após secá-lo bem, solte-o na casa, mas não o leve 

para a rua. Uma hora mais tarde, verifique se o seu cão está com 

pulgas. Considere:
- nenhuma, uma ou duas pulgas foram encontradas: seu cão tinha 

uma pequena infestação e, provavelmente, pegou num passeio. 

Neste caso, o ambiente ainda não está infestado.

- várias pulgas foram encontradas: sua casa possui um ou mais focos 

de pulga. O ambiente tem que ser tratado, assim como o cão.

Sabendo agora o nível de infestação do cão e da casa, tomamos as 

medidas necessárias:
Na casa: dedetização, 2 aplicações com intervalos de 3 a 4 semanas, 

ou uso semanal, no ambiente, de produtos anti-pulgas da linha 

veterinária (consulte o seu veterinário), até acabar com a 

infestação. No caso de optar por uma empresa que faça a 

dedetização, procure retirar o animal do local por 48 horas, no 

mínimo. 
No cão: banhos anti-pulga semanais e aplicação de produtos anti-

pulga tópicos de longa duração, a critério do seu veterinário.

Importante:
 nunca aplique em seu animal produtos que são utilizados na casa 

contra insetos e baratas;
 filhotes, fêmeas gestantes e gatos, não devem ser banhados com 

produtos inseticidas;
 CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto anti-

pulgas; 
 banhos anti-pulgas devem ser dados com o cuidado do animal não 

lamber o produto durante o banho. O mesmo para o uso de talcos. A 

ingestão do produto pode causar intoxicação; 
 animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não 

devem ser tratados com produtos anti-pulgas tópicos (para passar, 

banhar ou aspergir).

É possível prevenir a infestação por pulgas?

O controle da infestação por pulgas se faz através de medidas 

simples:
 banhos antipulgas freqüentes (quando for possível);
 uso de produtos anti-pulgas de longa duração em gotas para aplicar 

topicamente, spray ou por via oral (comprimidos);
 deve-se evitar o uso do carpete em casas que têm animais. Pisos 

"frios" e bem rejuntados, sem frestas, evitam a proliferação das 

pulgas;
 usar produtos antipulgas nas casinhas dos cães periodicamente. 

Tapetes ou cobertores de uso dos animais devem ser lavados com 

freqüência;
 tosar os animais nas épocas mais quentes, para se controlar melhor 

as pulgas e facilitar os banhos; 
 alguns locais como praças, canteiros e jardins, podem ter focos de 

pulgas, por serem freqüentados por muitos animais. Se você 

perceber que o cão volta se coçando dos passeios, evite esses 

locais.

Sempre que seu animal tiver uma infestação de pulgas, você deve 

consultar o seu veterinário para que ele prescreva um vermífugo. As 

pulgas podem transmitir vermes e causar anemia, além de perturbar 

e até mudar, temporariamente, o comportamento do seu animal, que 

vai ficar mais irritado, impaciente e exausto de tanto se coçar. 

Alguns cães chegam até a se mutilar, causando ferimentos graves 

pela coceira, além de poder causar doenças.


5 Passos para escolher seu cão


Você obviamente também pode adotar um Vira Lata ou um SRD. Porém, quando filhotes é difícil saber qual o tamanho e qual será o temperamento desses cães quando crescerem. Preste atenção com isso.
Além dos filhotes, existem muitos cães adultos disponíveis para adoção
nos CCZ ou em feiras. Eles irão agradecer pela confiança!

Depois de escolhida a raça, temos o trabalho de encontrar um bom criador de preferencia que tenha comprometimento com a criação da raça.

Esse é o segundo passo para a escolha de um bom cão.
Um bom criador irá fazer todos os exames para assegurar a saúde dos filhotes provenientes de seu canil. Algumas raças têm doenças específicas como por exemplo, Displasia Coxo Femural. Saiba dessas doenças e pergunte ao criador se ele tem esse controle , se tiver peça para ver e não aceite laudos à testar . Faça ao criador todas as perguntas que você tiver sobre a raça e sobre a ninhada. Procure por recomendações, veja como os filhotes criados por ele estão agora adultos. Exija cães com pedigree, eles atestam que o cão é de raça e nele você encontrará a árvore genealógica do seu cão.
Descarte criadores que cobram uma fortuna pelo pedigree do seu cão ou que vendem cães com pedigree a um valor muito elevado, mas que o mesmo cão sem pedigree custa muito menos. O pedigree para o criador custa em torno de apenas R$30,00. Não tenha pressa, saiba esperar se for necessário. Talvez a ninhada que o criador tem no momento pode não ser tão boa para aquilo que você deseja quanto alguma outra ninhada prevista por ele.

E assim vamos para o terceiro passo, os pais. Como dissemos no segundo passo, a ninhada disponível no momento pode não ser tão boa quanto alguma prevista. Genética e criação não é uma ciência exata, mas os filhotes terão provavelmente o temperamento dos pais. Pode acontecer de você ter um filhote corajoso de uma mãe medrosa? Pode. Tudo depende bastante da socialização e do trabalho que é realizado com o filhote. Assim como temperamento, tamanho e estrutura também são passados pelos pais. Tanto “qualidades” quanto “defeitos” são transmitidos, portanto veja os exames de saúde dos pais da ninhada e se possível das gerações anteriores.

No quarto passo, iremos analisar as características dos filhotes. Como dissemos, as características dos filhotes vêm do pai e da mãe. Portanto em uma mesma ninhada teremos filhotes completamente opostos, tanto em estrutura, tamanho, cor, quanto em temperamento. Embora o temperamento de cães da mesma raça geralmente é parecido, em uma mesma ninhada você verá um cão mais e outro menos ativo, um mais corajoso do que outro, etc.

Novamente, confira o temperamento de acordo com o seu modo de vida.
Pergunte ao criador sobre o temperamento dos filhotes, ele poderá te ajudar a escolher. Se possível, visite a ninhada mais de uma vez. Filhotes estarão diferentes se o dia estiver muito quente, se eles tiverem tomado algum remédio ou vacina, etc. Eles mudam muito de semana para semana.

Escolher entre fêmea e macho vai de você. Fêmeas entram no cio a cada 6 ou 7 meses e é necessário cuidado para que nenhum macho acasale com ela sem que você queira. Machos podem, depois de adultos, marcar território com freqüência se não ensinados adequadamente quando filhotes. Para evitar ambos os problemas, uma boa solução é a castração dos cães ainda quando filhotes.


Converse com o criador ou veterinário a respeito.

Por algum motivo, você resolveu que quer um novo cão. Porém existe um “caminho a ser trilhado” para que isso aconteça e para que sua escolha tenha o resultado que você procurava. Por isso, começaremos nesse artigo a falar 5 passos para a escolha do novo integrante da família.

Muitas pessoas escolhem seus cães por impulso ou porque o achou bonito, ou ficou com dó, mas você não escolhe alguém que ficará com você por tanto tempo dessa forma. Ai está o nosso primeiro passo para a escolha de um cão: você deve escolher alguma raça específica ou um cão Sem Raça Definida (SRD ou Vira Lata).
Bons criadores irão ter em seu plantel cães com bom temperamento.
Esse temperamento pode variar entre um indivíduo e outro, mas a grande parte de cães de uma mesma raça têm o mesmo temperamento.

Ao escolher a raça do seu cão, leve em consideração se o SEU modo de vida equivale ao modo de vida DELE. Se você é uma pessoa ativa, que gosta de esportes e que quer fazer atividades físicas com seu cão, não irá escolher um Pug (ou outros cães braquicefálicos – cães com um focinho muito curto). Uma boa opção seria um Border Collie ou um Labrador, cães mais ativos, que gostam de atividades.

Porém talvez você não tenha tanto espaço em sua casa ou apartamento.
Então essas raças já ficarão um pouco mais inviáveis para você.
Porque não um Jack Russel Terrier ou um Pastor de Shetland?

Converse com criadores e se possível com pessoas que têm cães das raças que te interessaram para saber mais sobre elas e veja se essa raça se adéqua a você.
Seja honesto, essa decisão irá influenciar na sua vida por muitos anos.

No quinto passo, iremos analisar a saúde do cão. Os olhos não devem ter secreção ou corrimentos, as fezes devem ser consistentes e escuras (isso pode mudar caso o filhote esteja tomando algum medicamento) e a pelagem deve ser brilhante e densa. Por lei, todo canil deve ter um veterinário responsável. Bons criadores irão se preocupar com a higiene do local onde os cães vivem e isso irá influenciar diretamente na saúde deles.

Após esses 5 passos, você estará muito perto de escolher um bom cão para você. Cães podem ir para suas novas casas a partir dos 45 dias, porém prefira pegar seu cão a partir dos 60 dias. Essa convivência com a mãe e irmãos de ninhada é muito importante para a socialização de seu cão! Nesse primeiro momento, ele terá noções de hierarquia e aprenderá a se comunicar com outros cães.
Cães retirados muito cedo da ninhada muitas vezes apresentam problemas de agressividade.

By :Renan Campos