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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Visão dos cães



Cães vêem o mundo de maneira bem diferente da nossa. De certo modo, é como se eles estivessem vivendo em um mundo paralelo. Assim como percebem coisas que não temos capacidade de notar, nós notamos coisas que eles não podem perceber

Quando se fala de visão canina, logo vem a pergunta: a espécie enxerga em cores ou em preto e branco? Esse assunto será abordado a seguir, mas trata-se apenas de uma das características da visão. Dizer que sabemos como o cão enxerga não se reduz a conhecer essa resposta!

Afinal, enxerga colorido?
Sim, mas por muito tempo até mesmo os cientistas acreditavam que não. Hoje se sabe que os cães enxergam em cores, mas não distinguem todas as cores que os humanos vêem.

A principal diferença é que os cães não conseguem distinguir o verde do vermelho. Para nós e para outros animais, como pássaros e macacos, que comemos frutas, a diferença entre essas cores é gritante porque é muito vantajoso diferenciar rapidamente as frutas vermelhas das folhagens verdes, por exemplo.


Uma distinção que os cães conseguem fazer bem é entre o azul e o verde. Bolinhas de cor azul são mais fáceis de o cão buscar em gramados do que as vermelhas, que se destacam menos, e por isso podem ser usadas para estimular o olfato.


Faça o teste: segure o cão sobre um gramado bem verde e jogue uma bolinha azul e uma vermelha. Solte-o somente quando as bolinhas estiverem a pelo menos uns 10 metros de distância. Provavelmente, o cão optará por seguir a bola azul, muito mais visível para ele.

Visão noturna
É verdade que os cães enxergam no escuro? Depende. Na escuridão total, não. Mas os cães enxergam muito melhor do que nós no escuro, apesar de não conseguirem distinguir bem as cores. Pode-se dizer, portanto, que no escuro os cães enxergam em preto e branco.

A visão noturna é importantíssima para os animais que caçam no escuro, por dependerem basicamente da luz da lua e das estrelas. É o caso das matilhas selvagens e das alcatéias, cujos uivos, usados também para reunir o grupo para caçar, podem ser mais ouvidos à noite, especialmente nas noites claras.


Faça o teste: com uma câmera de vídeo que filma no escuro (infravermelho) observe como o seu cão se locomove num quarto totalmente escuro. Coloque uma caixa ou cadeira fora de lugar e observe se ele desvia antes ou depois de tocá-la com a cabeça ou bigode. Depois, estimule o cão a andar – jogue uma bolinha que ele adore ou chame-o na sua direção – e aumente a luminosidade aos poucos (use luzes com intensidade ajustável ou permita que a luz da rua entre). Haverá um momento em que, apesar de você ainda não enxergar os objetos, o cão já desviará deles com facilidade. Isso mostra que ele enxerga com muito menos luz do que nós.

Vê de costas?
Graças a uma amplitude de visão bem maior que a nossa, os cães enxergam o que está atrás deles. Como têm olhos mais laterais que os nossos, conseguem ver uma área maior, tanto para localizar presas como eventuais predadores. A maior amplitude visual varia, já que a posição dos olhos muda conforme a raça. Pastores Alemães, por exemplo, têm amplitude visual muito superior à dos Pugs.


Faça o teste: olhe para a frente e traga suas mãos com as palmas abertas a partir de trás da cabeça até enxergá-las. Você só as verá quando estiverem um pouco à frente das orelhas. Isso mostra que a amplitude visual humana é de aproximadamente 180 graus. Experimente fazer isso com o seu cão. Aproveite quando ele estiver olhando fixamente para um local. Mova um objeto de trás para a frente até que ele o perceba e vire a cabeça, querendo-o. Repare como o objeto é percebido, mesmo estando ainda atrás do cão. Fique atento: como o olfato e a audição dos cães são fantásticos, tente evitar que o objeto seja percebido pelo cheiro ou pelo barulho.

Detecção de movimento
Os cães conseguem detectar muito mais facilmente algo em movimento do que parado, qualidade útil nas perseguições durante a caça. É como se o objeto em deslocamento saltasse de um fundo parado.


Faça o teste: amarre numa cordinha um objeto que o cão adore. Prenda o cão num ponto fixo e distraia-o. Coloque o objeto a uma distância tal que fique difícil de ele ver facilmente. Solte o cão e, quando ele estiver “perdido”, procurando o objeto, puxe a cordinha para o objeto se mover. Observe como é localizado facilmente quando entra em movimento. Só não dá para sugerir uma distância padrão, porque o alcance da visão dos cães varia bastante e muitos deles são míopes.

Alguns motivos para ensinar seu aumigão à obedecer comandos


Há enormes vantagens em ensinar truques ou comandos aos cães. Conheça-as

Uma das principais funções dos adestradores é ensinar comandos ou truques aos seus alunos. Mas poucos proprietários contratam o serviço com essa finalidade. Aliás, muitos deles até pedem para que não sejam ensinados truques – acham isso uma bobeira ou então justificam que o cão não trabalha num circo.

Espero, neste artigo, estimular cada vez mais pessoas a darem oportunidade a seus cães de serem adestrados e de aprenderem diversos truques. As vantagens aqui explicadas são válidas principalmente quando o cão é ensinado de acordo com as premissas do método adestramento inteligente, que prega o uso exclusivo de reforços positivos e recompensas, como petiscos, brinquedos e atenção, em troca de comandos.

Melhor comunicação
Ao aprender comandos e truques, o cão aprende também que as pessoas se comunicam por gestos e palavras, sinais que podem impactar diretamente a vida dele. Observando esses sinais e agindo de determinada maneira, o cão pode conseguir, por meio de seus donos, coisas que adora.

Quando adestrados, os cães normalmente observam muito mais nossas reações. Costumam olhar diretamente para nossos olhos, como se estivessem querendo descobrir o que pensamos e o que diremos. Essa reação, que ocorre naturalmente, sem ser preciso ensinar, permite que os cães aprendam cada vez mais sobre nós e sobre a nossa maneira de nos comunicarmos. Ou seja, mesmo fora do treinamento formal, aprendem sozinhos cada vez com maior eficiência.

Muitos cães não precisam de adestramento para se comportar dessa forma, mas ensinar o significado de uma porção de gestos e palavras melhora a compreensão até dos cães bastante comunicativos.

Ao ensinar a obediência a gestos aos nossos cães ou ao pedir que executem um comando, também exercitamos a capacidade de sermos compreendidos. Aprendemos a perceber com mais facilidade o que estamos transmitindo e como o cão está nos entendendo.

Mais atividade 
A grande maioria dos cães pratica menos atividade física e mental do que necessita. Sempre que possível, portanto, devemos criar tarefas e estímulos para reduzir o “sedentarismo” e o tédio. E a execução de truques e comandos dados por nós são maneiras de aliviar essa situação.

Por isso, não se sinta “culpado” ao pedir para o seu cão buscar chinelos ou achar uma chave em troca de um petisco. Mesmo que ele demonstre preguiça ou resista um pouco, será bom para ele. Os cães, assim como nós, possuem uma programação para economizar energia, que é expressa em forma de preguiça. O problema é que em um ambiente em que tudo é fácil demais (busca de alimento, abrigo, etc.) essa economia de energia acaba sendo prejudicial tanto para a saúde física quanto psicológica do animal.

Estimulo à obediência
Sempre que recompensamos o cão pela execução de um truque ou comando, estamos também recompensando a obediência. Obedecer se torna algo cada vez mais prazeroso, o que diminui a resistência natural e os confrontos. Essa é uma das melhores maneiras de mostrar liderança ao cão. Ao ser recompensado, ele aprende que nós temos o controle sobre diversas coisas importantes para ele. Sem qualquer violência, deixamos claro que estamos no comando. É preciso ter em mente, porém, que alguns cães mais dominantes podem, no início, se recusar a obedecer, mesmo querendo o que temos a oferecer.

Controle facilitado 
Praticar truques pode ocupar o cão ou substituir comportamentos dele considerados indesejáveis, como pular em visitas, sair correndo quando abrimos o portão, ficar latindo para conseguir algo, etc. Quando recebe uma pessoa em casa, você pode dar um comando, como “senta”, e mostrar para o seu cão uma maneira mais eficaz de conseguir atenção e até um petisco. Um “deita” e um “fica” podem resolver o problema de sair correndo quando o portão é aberto. Ao aprender que pode obter o que deseja executando comandos, o cão passa a utilizá-los para esse fim. Graças a isso, muitas vezes para naturalmente de pular nas pessoas ou de latir ininterruptamente. Exceto quando latir e pular nas pessoas fizer parte do repertório de comandos que aprendeu. Por isso, escolha bem quais truques ensinará ao seu cão!

Andando de carro



No automóvel, o cão sente-se normalmente como em casa. Para o animal, o motor que ronrona é sinônimo de perspectiva de passeio, ou de atividade em companhia do dono.
Quando se escolheu um cão de uma raça grande, terá que se estudar, num prazo mais ou menos longo, a mudança de carro. Realmente, quer se trate levá-lo a caçar ou à oficina de férias ou para um fim de semana, o cão deve ter o seu lugar no automóvel e não se pode enfiá-lo entre malas. Deve poder dormir e mover-se a vontade.
O automóvel tipo peruas é o que melhor se adapta, principalmente se vão transportar vários animais, caso frequente do criador que deve apresentar numerosos exemplares numa exposição. Os caçadores que vão caçar ou participar de um concurso com uma matilha de cães que não param de correr por todo o lado preferirão seguramente um reboque.
Em qualquer automóvel, o lugar do cão é na traseira. Alguns cães de tamanho pequeno colocam-se voluntariamente na traseira, que reconhecem como sua, o que facilita as coisas quando o espaço está cheio. Mas, cuidado! Neste lugar o sol incide muito forte e uma freada súbita (ou uma batida) podem ser dolorosamente sentidos pelo animal, que será projetado para a frente. O cão irriquieto deve, por seu lado ser separado do motorista por uma moldura ou rede de proteção. O mesmo acontece com os cães agitados, qualquer que seja o seu tamanho, mesmo os menores, que podem provocar autênticas catástrofes, especialmente se instalam-se no pedal do freio.
Alguns donos, em particular aqueles que preparam os cães para campeonatos ou concursos de trabalho, preferem acondicionar, na parte traseira do automóvel, uma caixa fechada que impede o animal de sair dali e cansar-se, ao tentar manter o equilíbrio ante as irregularidades da estrada: curvas, acelerações, freagens… As caixas de avião, tipo Vari Kennel, também obrigam o cão a ficar tranquilo, e por outro lado, devido à sua forma, proporcionam um espaço agradável e confortável.
Por razões óbvias, o cão não deve ir, nunca, no colo do motorista. Todo o automobilista que despreze esta norma elementar de segurança corre grave risco, em caso de acidente, de ver a sua companhia se seguros negar responsabilidades. Da mesma maneira, é punível do ponto de vista do Código levar um cão que impeça a visibilidade ou dificulte as manobras.
Tudo isso não deve servir para relegar o cão ao porta-malas do carro; neste espaço escuro e ruidoso, o cão separado do dono pode sentir-se mal ou entrar em pânico. Também não se deve levar o cão amarrado ao cinto de segurança, mesmo que esteja feito na medida para ele.
Cuidado com os golpes de calor
Todos os anos, numerosos cães morrem de um golpe de calor, em consequência, quase sempre, de uma estada prolongada (meia hora é o suficiente) em um carro deixado ao sol e onde não entra ar. A polícia, avisada pelos transeuntes, deve intervir, quebrando um vidro para salvar o animal. É preciso muita atenção principalmente se você tem um cão braquicefálico (sem focinho), que tem ainda mais dificuldade para respirar em clima quente.
Como reconhecer se seu cão está passando mal por causa do calor

Um cão ardente, num estado de semi-consciência, que se baba e cujas mucosas estão mais escuras do que é habitual deve ser socorrido imediatamente. Nestes casos, deve-se levá-lo, o mais rapidamente possível, a um lugar ventilado, respingá-lo abundantemente com água fria; se necessário, por-lhe uma bolsa de gelo na cabeça e levá-lo ao veterinário mais próximo.
Como evitar
Este tipo de acidente é muito fácil de evitar. Os problemas de estacionamento existem sim, mas um automóvel onde deve permanecer um animal deve ser deixado sempre num estacionamento que tenha sombra, e o proprietário deve estar ciente de que o sol roda no decorrer do dia e as sombras não são fixas. Também terá que deixar um pouco aberta uma janela. Um ventilador pode também ser ligado na bateria.
Durante a viagem, não se deve deixar que o cão ponha a cabeça fora da janela. Ele corre o risco, se não for decapitado primeiro, de contrair uma otite, uma conjuntivite…
Retire a guia quando for entrar no carro
Outro acidente, também grave, se bem que menos conhecido, é o risco que o animal corre quando o dono, imprudente ou distraído, não lhe tira a correia. Ao mover-se, o animal enrola-se em alguma alavanca, por exemplo, e não conseguindo desenrolar-se, cada vez se mexe mais, e pode acabar estrangulado, principalmente se tiver uma coleira de castigo.
Cuidados na estrada
No decorrer de uma longa viagem, o cão, como os seus donos, necessita se reanimar e agradecerá uma parada no caminho a cada duas horas, aproximadamente. Mas, cuidado! Uma parada no acostamento de uma estrada ou de uma rodovia é apenas outro perigo. O animal, aterrorizado pelo ruído e desorientado pela novidade, pode fugir e atravessar a estrada. É necessário ter a precaução de colocar-lhe a correia antes mesmo de abrir a porta. Sempre que possível, não hesitar em deter-se numa área que permita ao cão brincar sem qualquer perigo.
As viagens em automóvel expõem o animal a desidratação, é necessário proporcionar-lhe água fresca. É igualmente necessário dar-lhe ar, mas não em excesso…em caso algum se deve deixar que o animal coloque a cabeça fora da janela aberta, recebendo os golpes de vento, com o que poderia chegar ao seu destino com uma conjuntivite, uma queratite, uma rinite ou uma otite…se não acabar decapitado por outro automóvel. Um último conselho: ensine o seu cão a viajar calado, pois não há nada que nos coloque mais nervosos que um cão que geme ou late durante o trajeto.
Como levar meu cão no carro?
Há diversas formas de proporcionar mais segurança, conforto e tranquilidade para o seu cachorro em um passeio de carro. Veja abaixo diversas opcões para proteger o seu cão.
Esta é uma forma confortável e segura para cães de pequeno porte, pois evita que ele se movimente durante movimentos bruscos do carro.
O cinto de segurança é útil para que o cão permaneça no lugar, mas não impede a movimentação em curvas sinuosas e outros movimentos do carro.
A peitoral proporciona um pouco mais de firmeza.
As gaiolas (podendo ser também caixas de transporte), são seguras, mas por estarem distantes dos donos, pode ser estressante para o animal, principalmente em viagens longas

Freqüência de banhos


Conheça algumas dicas para manter seu pet limpo e saudável.

Uma coisa é certa: as pessoas que amam seus animais de estimação querem vê-los sempre felizes, confortáveis e sadios. E com o grande crescimento do mercado pet, que a cada dia lança uma infinidade de produtos de higiene e estética, muitos donos não seguram a euforia para ver seus bichinhos sempre mais cheirosos e usando os acessórios da moda.

Higiene é bom, mas não foge à regra e banhos em excesso podem fazer mal à saúde de cães e gatos. “Embora muitos proprietários tratem seus pets como se fossem gente, é bom lembrar que eles não são e que suas necessidades higiênicas são muito diferentes das nossas. Aquelas pessoas que acreditam que cães e gatos podem tomar banhos diários devem ficar atentas, pois estão deixando seus melhores amigos expostos a alergias e outras doenças.

Periodicidade / Frequência dos banhos– Alguns fatores devem ser levados em consideração para determinar o intervalo entre um banho e outro:

- Filhotes que ainda não foram vacinados devem evitar banhos em pet shops. O ideal é que o primeiro banho seja dado em casa, a partir dos dois meses de vida, utilizando água morna e sabonete ou xampu próprio para filhotes. O horário ideal para o banho é entre 11h e 15h, e a secagem deve ser feita com o auxílio de um secador. Banhos em empresas especializadas só devem acontecer após o término do esquema de vacinação e vermifulgação.

- Banhos em animais com pelos curtos são indicados a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno.

- Os gatos podem seguir o mesmo esquema: banhos a cada 15 ou 30 dias; porém a escovação do pelo deve ser feita toda semana.

- Os cães com pelos longos, que necessitam de escovação diária, fazem parte de uma exceção e podem tomar banhos com intervalos de sete ou 15 dias.

Outros cuidados – A hora do banho é o momento ideal para colocar em dia a higiene de outras áreas do corpo, como os ouvidos, cujos canais auditivos devem ser limpos para evitar o acúmulo de cera; os dentes, que só podem ser higienizados com escova e cremes próprios para animais, o que pode acontecer toda a semana, se o pet estiver habituado; e as unhas, que dependendo do crescimento, podem ser aparadas a cada 10 dias, mas sempre por profissionais especializados.

Animais de estimação limpos e cheirosos são tudo de bom, e respeitando estas dicas você ainda garante a saúde do seu melhor amigo.

O mais indicado é que os banhos sejam feitos a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno.

As raças que mais latem e as que menos latem

Embora haja algumas exceções, quase todas as raças latem. Algumas raças são mais propensas a latir, especialmente as raças de trabalho. Porém, muitas raças menores como toys e terriers latem. O mais importante, é que há circunstâncias que contribuem para o excesso de latidos em qualquer raça. Muitos métodos eficientes podem conter os latidos quando você aprender a antecipar os gatilhos de latido internos do seu cão. Se você está tendo problemas com o excesso de latidos, saiba como fazer seu cão latir menos.


Raças que latem muito e as raças que latem pouco
Terriers (Yorkshire, Cairn e West Highland) estão entre os mais latidores. Os terriers foram criados originalmente para caçar parasitas e tendem a ser mal humorados também. O Poodle e o Chihuahua são os próximos com mais tendências a latir em horas inapropriadas. O Pastor de Shetland e o Setter Irlandês estão entre as poucas raças de porte grande conhecidas como latidoras. O Bloodhound, o Golden Retriever, o Pug, o Buldogue Inglês e o Buldogue Francês são as raças menos latidoras. E o Basenji na verdade não late.


Acionadores de latidos

Cães treinados e devidamente socializados são menos propensos a latir inesperadamente ou em excesso. Um estímulo ambiental, como uma batida inesperada na porta, pode assustar o seu cão assim como assustaria você, assim isso provoca um latido de alarme natural. Socializando seu cão com humanos e animais apresenta a ele locais e sons comuns e reduz o latido de alarme. Treinamento de rotina ensina ao seu cão comandos básicos. Reforços positivos ensinam ao seu cão que ações são permitidas. Um imprinting bem feito na infância ajuda o cão a latir menos.

Necessidades não satisfeitas

Outra razão para latidos em excesso é a tentativa do cão de comunicar necessidades como fome, sede ou ansiedade. Uma dieta pobre com falta de nutrientes essenciais não satisfaz as necessidades nutricionais de seu cão. Cães confinados a áreas pequenas com pouco espaço para se exercitar ou deixados sozinhos do lado de fora podem latir por tédio. Implementar uma dieta de qualidade e uma rotina de exercícios são ações eficazes no combate aos indesejados latidos de todas as raças. Ensinar ao seu cão quando latir pode limitar a necessidade do latido, mesmo em horas apropriadas.


Considerações

Antes de adotar um filhote ou cachorro, reserve um momento para observar o cão em seu ambiente natural antes de abordá-lo. Qual a linguagem corporal do cão? Veja se ele late às vezes pra dizer “oi” ou late sem parar, o que pode ser sinal de problemas a caminho. Cachorros latidores são um ponto de conflito em potencial com vizinhos. Se você tem um cachorro latidor, diga aos vizinhos que está trabalhando para corrigir esse comportamento e agradece a paciência. Nunca use métodos abusivos, cruéis ou desumanos, como gritar ou bater, para acalmar seu cão. Paciência e uma rotina de cuidados vão atender aos melhores interesses do cão e aos seus. Jamais bata no seu cão.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Pedigree falsificado ou esquentado ?



Os Cães tem pedigree ?

Pedigree, bem assunto meio complicado neste últimos anos explico porque.
Bem como tudo no nosso Brasil o famoso jeitinho brasileiro existe pra se falsificar tudo, vou mais a fundo.
E Explico aqui inúmeros fatores que nos fizeram desistir deles.

Aqui explico 3 simples maneiras de se falsificar um pedigree comumente feitos pelos canis e pessoas desonestas.

1.Como não poderia ser diferente assim como não deixaram de copiar nota de  r$100,00  placa de carro, cartão de credito,nãoo deixaram de fazer o mesmo com o pedigree. Pois maquina a laser hologramas selos e etc estão ao alcanço de todos com a internet.

2.O famoso esquentar pedigree.Bem nem todos sabem mais para se obter um pedigree, seus cães devem ter um registro para que você possa pedir o pedigree dos filhotes.Bem digamos que sua cachorrinha teve 5 filhotes bem logo vc devera registra 5 pedigree,bem o que os espertinhos fazem e simplesmente comprar cachorros tb da mesma raça na internet colocar junto a seus filhotes e tb pegar pedigree para eles.(Estes são os famosos anuncio de ¨(Compro sua ninhada pago avista retiro no local¨ Ou seja você leva gato por lebre).

3.E comum  você ver vários anúncios filhotes com ou sem pedigree bem este e o golpe mais fácil pois novamente os espertalhões que sua cadela teve 5 filhotes  pede o pedigree e vende o cachorrinho sem pedigree, (Famosos Anúncios pedigree Opcional), compra um outro cachorrinho da mesma raça e vende a outro com aquele pedigree.

A Realidade  e que e muito difícil de se saber exatamente se um pedigree e verdadeiro ou falso ou melhor de saber se realmente aquele pedigree pertence aquele determinado cachorro pois mesmo um canil registrado pode esquentar pedigree sem nenhum problema. E o pedigree será verdadeiro só não pertencendo a quem deveria.

Bem os céticos diriam

Mais no certificado constam toda linhagem de sangue de meu animal! Sim e verdade la diz quem foi o pai mãe avo e etc.
Bem não consta registro de DNA provando que ele e quem ele diz ser,Logo para vc ter certeza se realmente e, vc teria que fazer o DNA de seu cãozinho e dos suposto parentesco.Bem isto te traria 4 novos problemas,


1.O custo de cada exame  e de aproximadamente r$500,00 reais  por cão, na maioria dos casos este valores serão maiores do que o próprio valor  que vc pagou pelo seu melhor amigo.pois no mínimo teria que fazer 3 exames Mãe, Pai e Filhote r$1.500


2. O segundo e que ate todo este processo caso vc siga a diante e se concretize vc já pegou enorme amor pelo cão que vc adquiriu e não ira devolve-lo.

3.Na maioria dos casos o papel do pedigree tem um ônus a mais no valor do filhote de r$100 reais por um papel em que 99,9% das vezes fica jogado dentro da gaveta por toda a vida do cão.

4.O fato do cão ter pedigree não significa que ele seja bom simplesmente que tem registro pode ser ele um cão agressivo ,pode ter deficiência genética, o que ocorre e que muitas pessoas associam pedigree a qualidade o que realmente não e verdade.Uma comparação simples e a Realeza Britânica são nobres dizem que tem sangue azul e nem todos são pessoas boas, dóceis ou amáveis,mais mesmo assim são pessoas com títulos de nobreza.

Além  de tudo o descrito aqui existe os critérios  de que em muitas raças os PEDIGREE estão MATANDO os cachorros mais este assunto não vou entrar em detalhes pois teria que escrever muito, a melhor forma de conferir isto e assitir a um documentário feito pela BBC de LONDRES uma das emissoras mais RESPEITADA NO MUNDO e um documentário assutador pois tem espécies que estão definhando seja atraves de sua falta de respiração como os Pugs ou porque o celebro estão crescendo mais que o crânio e os cães estão com a cabeça explodindo literalmente com e o caso dos Cavalier .
Se tiver alguma dúvida sobre seu aumigão , sugiro que faça o exame de DNA

1º. FESTIVAL DE CÃES DO GRUPO 7 - KENEL CLUBE SÃO PAULO




1º. FESTIVAL DE CÃES DO GRUPO 7 - KENEL CLUBE SÃO PAULO
(Exposição informal, na modalidade "Mostras de Qualificação", conforme o Regulamento de Exposições da CBKC, artigo 6 - 22/04/2013)

          - Não serão emitidos certificados de habilitação a títulos promocionais
          - Não contam pontos para os rankings da CBKC e do Dog Show

O Grupo de Cães de Aponte está em um excelente momento na Cinofilia Brasileira, com vários Best-in-Shows e colocações em finais, além da presença de muitas raças nas exposições gerais. Vamos realizar um encontro histórico que fortaleça ainda mais as raças do G7, promovendo o congraçamento e a troca de informação entre criadores, proprietários, handlers, juízes - além de famíliares e amigos

          - Pista ampla para que os cães do grupo possam mostrar sua movimentação
          - Exposição ao ar livre, como devem ser as exposições de raças do G7
          - Exposição em um dos parques mais bonitos de São Paulo, com projeto paisagístico de Burle Marx
          - Juiz criador de cães do grupo (Canil das Perdizes), além de handler de cães do grupo por mais de 40 anos
          - Grande presença de público no parque, ótima oportunidade de divulgação das raças do grupo
          - Preço de inscrição símbólico de R$ 10,00 para cada cão
          - Encerramento das inscrições 21/06/13
          - Haverá súmula dos julgamentos e Certificado de participação
          - As inscrições deverão ser feitas diretamente no site Dogshow.com.br
          - Juiz – Roberto Camerino da Guia
R EGULAMENTO;
           - Classes que serão julgadas: Filhote (6 meses e um dia a 9 meses), Jovem (9 meses e 1 dia a 15 meses), Aberta, Campeonato, Grande Campeonato e Veterano (cães com mais de 8 anos).
           - Das classes serão tirados a Melhor Fêmea e o Melhor Macho Filhote, a Melhor Fêmeas e o Melhor Macho Jovem, a Melhor Fêmeas e o Melhor Macho Veterano, Serão também tirados a Melhor Fêmea da Raça e o Melhor Macho da Raça.
           - Nas finais, dentre as Melhores Fêmeas e os Melhores Machos escolhidos no julgamento das raças, serão tirados:
             - Melhor da Exposição Filhote e Melhor do Sexo Oposto Filhote (podem ser da mesma raça ou de raças diferentes);
             - Melhor de Exposição Jovem e Melhor do Sexo Oposto Jovem (podem ser da mesma raça ou de raças diferentes);
             - Melhor de Exposição Veterano e Melhor do Sexo Oposto Veterano (podem ser da mesma raça ou de raças diferentes);
             - Melhor da Exposição e Melhor do Sexo Oposto (podem ser da mesma raça ou de raças diferentes)
             - Honra ao Mèrito (1 para cada 10 cães inscritos - Em caso de mais de um, podem ser da mesma raça ou de raças diferentes)
 OBS: Não haverão reservas.

30 de junho de 2013 – A partir da 10:00 hs
Parque Villa-Lobos - São Paulo (frente ao Orquidário) entrada pelo portão do Detran

Agressividade canina



O seu cão, por mais bem tratado que seja, pode ficar agressivo. Conheça as possíveis causas disso e controle melhor a situação

Muitas pessoas têm idéia errada sobre a agressividade canina. Acreditam que determinadas raças nunca se tornam agressivas. Ou que o cão tratado só com amor e carinho jamais morderá ou será agressivo.

Neste artigo explico como surge um comportamento agressivo, de quais tipos pode ser e por que se desenvolve. No próximo, veremos as maneiras mais eficientes de controlar esses comportamentos e evitá-los.

Raça e linhagem

Quando me pedem um comentário sobre ataques de cães, a primeira pergunta que ouço é sempre se a culpa é da raça ou da maneira como o cão foi criado. Na verdade, a resposta não é simples – um ataque pode ser determinado por vários fatores.

Para começar, não há raça canina sem indivíduos agressivos. Muitas pessoas se surpreendem quando se deparam com um Golden Retriever ou um Labrador agressivo. No imaginário delas, essas possibilidades não existem! Mas elas existem. E não são tão raras assim, como bem sabe quem trabalha com comportamento canino.

Isso não quer dizer que uma raça não seja, em média, mais agressiva ou dócil que outra. Por exemplo, Rottweilers são mais agressivos que Beagles, em média, mas há muitos Rottweilers mais dóceis do que muitos Beagles.

Outro fato são as diferentes linhagens de uma mesma raça, cujos exemplares podem ser mais mansos ou mais agressivos do que a média. Por isso, às vezes, ao querer prever o comportamento futuro do filhote, é mais importante conhecer o comportamento típico da sua linhagem do que da sua raça.

Influência da criação

O modo como lidamos com o cão influencia muito o comportamento dele. A boa educação pode controlar a tendência a uma agressividade maior e a má educação pode tornar perigoso um cão pouco agressivo. Mas é muito mais fácil e garantido educar para ser manso e confiável um cão que tem tendência a ser dócil.

Amor e carinho não bastam

Quando atendo consultas de comportamento, muitas vezes ouço gente desabafar que sempre fez tudo que o cão queria, sem nunca lhe faltar amor nem carinho, e que não entende por que agora ele ataca as pessoas da casa. Mas, para controlar a agressividade dos nossos cães e evitar acidentes, muitas vezes graves, devemos estar cientes de que a educação correta envolve muito mais do que amor e carinho.

De onde vem a agressividade

Para a maioria das espécies, a agressividade é fundamental. Fazem, por meio dela, a defesa do território, de seus parceiros sexuais, dos filhotes, da comida e até da posição hierárquica. Na grande maioria dos bichos, o comportamento agressivo é inato, pelo menos em parte, e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da vida. É o caso dos cães machos que, na puberdade, começam a brigar com outros cães machos. E dos filhotes que se tornam agressivos ao disputarem uma teta da mãe ou ao tentarem garantir que o sono não seja perturbado pelos irmãozinhos.

Vários tipos de agressividade

Podemos dividir o comportamento agressivo em classes, para melhor entendê-lo e controlá-lo. Independentemente dos critérios adotados, mais complexos ou mais simples, em geral as classificações se assemelham.

Agressividade territorial

Normalmente, um cão fica mais agressivo no território dele, para defendê-lo. Muitos cães aceitam um outro cão quando estão em espaço neutro, mas passam a atacá-lo se ele entrar no território deles ou ameaçar entrar.

Agressividade possessiva

Manifesta-se quando alguém se aproxima de um objeto, de um animal ou de uma pessoa de quem o cão tem “ciúmes”. Ocorre, por exemplo, quando ele está com algo que considera valioso, como um osso com pedaços de carne. Acontece também quando uma visita abraça ou cumprimenta o dono do cão.

Agressividade por medo ou dor

Às vezes, para se defender, o cão acuado pode atacar o agressor. Ou, ameaçá-lo mostrando os dentes e rosnando, para evitar que chegue perto demais. Um cão com dor, por medo de que um outro bicho ou uma pessoa se aproveite dessa vulnerabilidade, tende a ser agressivo. Esse é o principal motivo que leva cães atropelados a atacar a pessoa que tenta socorrê-los.

Agressividade por dominância

Serve para mostrar quem manda. Costuma acontecer quando é questionada ou contrariada a dominância de um cão que se considera líder do grupo.

Catarata



Meu cão está ficando com os olhos brancos. O que é isso? Como tratar?

Se seu cão está com o que parece ser uma camada branca leitosa, ou com aparência de gelo triturado na frente de um ou ambos os olhos, provavelmente significa que ele está com catarata. Descubra o que é catarata e os tratamentos possíveis.


O que é catarata?

A catarata é uma doença oftalmológica que faz com que haja um distúrbio no estado natural das lentes dos olhos. Isto causa a perda da transparência do cristalino, e a diminuição ou a perda da visão.
Este é o problema mais comum que pode afligir os olhos de um cão. Ele pode se desenvolver em cães de todas as raças e idades, embora seja mais comum em algumas raças.


Esclerose Nuclear

Muitos donos confundem a catarata com uma condição bem semelhante, chamada esclerose nuclear. A esclerose resulta em um acinzentamento nas lentes dos olhos e é uma condição natural de cães com mais idade, ocorrendo quando eles passam de seis anos de idade, geralmente em ambos os olhos ao mesmo tempo. A mudança na cor acontece por causa de uma compressão das fibras das lentes, e o problema afeta muito pouco a visão dos cães, portanto nenhum tratamento é necessário ou recomendado por veterinários.


Como a catarata se forma?

Existem várias formas e tipos de catarata, mas todas acontecem de uma forma similar: As lentes dos olhos são mantidas em um sistema desidratado. Eles é composto de um terço de proteínas e dois terços de água. Quando este sistema falha, mais água começa a se acumular nos olhos. Isto acarreta na mudança da transparência e na formação da catarata.


A idade do cão

A idade na qual a catarata se forma é crucial para determinarmos o tipo de catarata, se é de origem genética ou não.

Catarata congênita
Este tipo de catarata já começa a se apresentar no momento do nascimento, normalmente em ambos os olhos. Não é necessariamente herdada dos pais, exceto no caso dos Schnauzers miniatura. Nas outras causas, pode ser originada por infecções ou toxinas.


Catarata desenvolvida

Este tipo é desenvolvido quando o cão é jovem. Assim como cataratas congênitas, pode ser causada por fatores externos, como trauma, diabetes, infecções ou toxinas. Cataratas herdadas nesta idade são mais comuns nas raças Afghan Hound e Poodle comum.


Catarata de idade avançada

Acontece após os seis anos de idade. Elas acontecem com menor frequência em cães do que em humanos.


Catarata herdadas

Pode se desenvolver em conjunto com outros problemas oftalmológicos ou não. Algumas raças parecem desenvolver esta catarata com idades específicas, como na lista abaixo. Se um cão desenvolver cataratas na idade abaixo, o cão não deve ser cruzado, pois há uma chance grande dos filhotes desenvolverem a catarata.


Afghan hound                                               6-12 meses
cocker spaniel americano                               6 meses ou mais
Boston terrier                                               congênito
Pastor alemão                                               8 semanas ou mais
Golden retriever                                               6 meses ou mais
Labrador retriever                                               6 meses ou mais
Schnauzer miniatura                                       congênito / 6 meses ou mais
Old english sheepdog                                       congênito
Husky siberiano                                               6 meses ou mais
Staffordshire bull terrier                               6 meses ou mais
Poodle                                                               1 ano ou mais
Springer spaniel                                               congênito
West highland white terrier                               congênito



Diabetes

Entre as desordens metabólicas que resultam em catarata, a mais comum é a diabetes mellitus. Em cães diabéticos, o excesso de glucose nos olhos é convertido em sorbitol, o que causa um aumento no fluxo de água nos olhos. Cataratas em cães diabéticos costumam se desenvolver rapidamente e em ambos os olhos. A remoção cirúrgica das lentes é possível, desde que a glicemia esteja controlada pelo menos nos úLtimos três meses.


Trauma

O trauma causado por um acidente de carro ou a perfuração por um espinho, por exemplo, pode causar catarata. Geralmente acontecem em apenas um olho e pode ser tratada cirurgicamente.


Tratamento

O tratamento da catarata canina consiste de remoção cirúrgica. Atualmente não há boas alternativas à cirurgia. Com a melhoria do material cirúrgico, este procedimento está se tornando muito mais comum. Existem diversas técnicas: Remoção das lentes inteiras, faco emulsificação, aspiração e dissecação. Todas as técnicas podem ter excelentes resultados. Para ter sucesso, é necessário que o cão passe por vários exames para avaliar se ele é um bom candidato à cirurgia. Animais diabéticos com a glicemia desregulada, animais agressivos ou com problemas cardíacos normalmente não são bons candidatos.


O que fazer se meu cão tem catarata?

Como sempre, procure seu veterinário ou um especialista em oftalmologia veterinária. Ele poderá tratar ou analisar qual será o melhor e mais efetivo tratamento para seu cão.


Gravidez Psicológica ou Pseudociese



A cadela começou a raspar cantinhos da casa, simulando cavar? Protege uma área ou objeto? Fica ansiosa e choraminga? Atitudes como essas, aliadas a uma eventual falta de apetite, podem indicar gravidez psicológica caso não tenha ocorrido acasalamento. Alexandre Rossi explica o que se pode fazer quando a gravidez é psicológica

A gravidez psicológica, ou pdeudociese, ocorre em mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, ela causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários. Como isso foi acontecer se a fêmea nem esteve com um macho?

Como surge?
Do ponto de vista fisiológico, a gravidez psicológica é um engano do organismo. É gerada por alterações hormonais, capazes por si só de influenciar o comportamento e o desenvolvimento de tecidos mamários. Portanto, para que a “gravidez” ocorra, não é preciso haver filhotes no útero.

A confusão parece acontecer quando diminui bruscamente o hormônio progesterona, presente durante o cio e por mais dois meses. Quando a cadela está para dar a luz, cai o nível de progesterona, o que estimula a produção do hormônio prolactina. A prolactina, por sua vez, age no tecido mamário, podendo ativar a produção de leite e também causar o comportamento maternal. É comum as cadelas desenvolverem gravidez psicológica após a castração, se realizada até três meses depois do início do cio. Com a retirada dos ovários, que produzem a progesterona, há a interrupção da produção desse hormônio e a liberação da prolactina pela hipófise, localizada no cérebro.

Por que é comum?
À primeira vista, fica difícil imaginar como a gravidez psicológica se tornou comum na espécie canina. Mas, se pensarmos numa alcatéia (grupo de lobos), a coisa fica mais fácil. Nela, só os indivíduos dominantes costumam se reproduzir. E eles, tanto os machos como as fêmeas, são também os melhores e mais corajosos caçadores.

As lobas não dominantes que desenvolviam gravidez psicológica podiam cuidar, com perfeição, dos filhotes das fêmeas dominantes, já que apresentavam os comportamentos necessários para tal, e até amamentavam. Graças a essa ajuda, as fêmeas dominantes podiam caçar e conseguir alimento para o grupo. Com isso, as fêmeas que cuidavam dos filhotes se aproximavam afetivamente da líder e desenvolviam um bom relacionamento com a próxima geração. E ser influente numa alcatéia é importante para a sobrevivência e para a escalada hierárquica.

O que fazer?
Quando ocorre a gravidez psicológica, há quem deseje interrompê-la para a cadela voltar logo ao normal. Medicamentos que inibem a prolactina fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal.

Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas. Alguns proprietários preferem aproveitar essa fase para admirar o comportamento materno das suas cadelas. Apreciam vê-las adotar e proteger os filhotes imaginários, na forma de bichos de pelúcia, de bolinhas e até de controle remoto de TV! Uma das atitudes destinadas à proteção dos filhotes é cavar – serve para lhes preparar uma toca.

Devemos retirar os filhotes imaginários?
Algumas pessoas, para impedir que a cadela adote objetos, têm atitudes como tirá-la do cantinho que escolheu e esconder seus brinquedos. Tais procedimentos podem aumentar a ansiedade da cadela e estimular comportamentos compulsivos. Deixá-la a vontade é a maneira mais respeitosa de lidar com a situação.

Evitar agressividade
A cadela pode ficar com ciúme dos filhotes imaginários e se tornar agressiva para protegê-los. Mostre que você não irá roubá-los. Para isso, ao se aproximar dela, ofereça um petisco ou brinquedo. A maioria das fêmeas deseja a aproximação de alguém que, além de não ser ameaça, traga coisas gostosa.

Complicações com as mamas
O aumento das mamas é normal durantes a gravidez psicológica e o leite produzido acaba sendo reabsorvido pelo corpo da fêmea. Mas às vezes ocorre a mastife – inflamação nas glândulas mamárias. Por isso, se surgirem carocinhos, dores ou pele avermelhada, não deixe de consultar um médico-veterinário. A produção de leite pode aumentar ou durar mais tempo se as mamas forem estimuladas. É melhor, portanto, evitar manuseá-las. E se a cadela praticar auto-sucção das mamas, pode ser recomendado impedi-la com um colar elisabetano (posto em volta do pescoço torna impossível o contato da boca com o próprio corpo).

Síndrome de Ansiedade de Separação




O assunto é sobre a Síndrome de Ansiedade de Separação que vem tomando uma importância cada vez maior nos dias de hoje, especialmente devido ao modo de vida muito atribulado dos proprietários, como também a uma forte dependência que os humanos passaram a adquirir em relação aos seus cães, como se estes fosses seus filhos, ou até mesmo uma extensão de seus donos.

Sabe-se que a humanidade está cada vez solitária, individualista, não por pura vontade, mas sim pela necessidade dos tempos modernos em trabalhar mais e, como conseqüência, lucrar mais e “ser mais feliz”. Esse comportamento necessita de uma válvula de escape, pois não se vive só, sem família por perto ou sem amigos. É no âmbito deste sentimento de solidão e carência que algumas pessoas passam a adquirir um animal de estimação e fazem deste o centro de suas atenções quando estão juntos. Dormem juntos, comem juntos, muitas vezes compartilhando da mesma alimentação, proporcionando uma relação de dependência mútua. Na maioria das vezes, essa atitude de acolhimento e carinho que o proprietário tem para com o cão é algo que se faz inconscientemente, na tentativa de preencher algum espaço e em troca dar algo bom ao animal. Não cabe nenhum julgamento a qualquer proprietário sobre esse tipo de atitude, pois se o mesmo não possui consciência do que isso pode significar verdadeiramente para o cão, ele não é o culpado, apenas não sabe e o faz na melhor das intenções.

Porém, diante de uma relação extremamente dependente temos como resultado exatamente a dependência extrema. Parece redundante, não é? Porém é algo que se sabe, mas não se entende. Transponha para os relacionamentos humanos. Por exemplo, os pais podem criar uma criança visando dois caminhos: ou induzindo essa criança a ser independente, ensinando quais as atitudes para isso, ou o outro caminho é super protegê-la, o que a tornará uma criança insegura, medrosa por não ter oportunidade em conhecer o novo, de testar suas possibilidades e saber até onde pode ir, e, dependente dos pais, num primeiro momento e de um parceiro(a) num segundo momento da vida.

É assim que se pode fazer com um cão, ou damos as possibilidades para que possa demonstrar seu potencial, fazer suas descobertas, encarando as dificuldades com o medo reservado e próprio destas, ou acolhendo de forma demasiada todas as manifestações de medo, ansiedade, não permitindo que o cão as possa vivenciá-las.

É diante disto que proponho que entendamos melhor do que se trata a Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS). Trata-se de uma série de comportamentos manifestados pelos cães quando deixados a sós. O pior é que quando o proprietário não percebe a causa do problema em si e ao chegar  em casa se depara com um sofá totalmente destruído, pune seu animal. A punição é feita de maneira inapropriada e isso colabora para o aumento da freqüência do comportamento indesejado.

O comportamento do cão visto como inadequado se dá por uma resposta dele ao estresse sentido diante da separação de uma ou mais pessoas que mantém um contato estreito.

Esse relacionamento do cão se dá desde filhote, primeiramente com a mãe e irmãos de ninhada e posteriormente, no período de socialização, o filhote irá se ligar a outros animais da mesma ou/e de outras espécies. A socialização determinará o tipo de relação social que ele terá, assim como processos de comunicação, hierarquia, maneiras de resolver problemas e também e não menos importante, o tipo de relação que será estabelecida com o proprietário, sendo que esta é baseada em confiança. Porém quando o cão permanece dependente demais do dono, poderão ser desenvolvidas questões comportamentais denotando a ansiedade de separação.

Dentre os comportamentos, poderão ser observados micção e defecação em locais inapropriados como na porta ou cama do dono, vocalizações em excesso (uivos, latidos, choros), comportamento destrutivo (arranhar sofás, morder objetos pessoais do dono, janelas, pé de mesa, pé de cadeira, portas), depressão, anorexia, hiperatividade, podem mastigar portas e janelas quando o dono não está na tentativa de segui-lo, mastigam móveis, fios, paredes, roupas, não comem ou bebem enquanto o dono não retornar, podem apresentar também automutilação. Cabe ressaltar que cada caso é um caso e que deve ser rigorosamente analisado por um profissional, levantando todo um histórico comportamental do animal para que se possa chegar à hipótese de ansiedade de separação.

Para entendermos melhor, precisamos saber uma diferença entre o medo e a fobia. O medo é o sentimento de apreensão associado à presença ou proximidade de um objeto, pessoa, ou situação específica. O medo é algo normal, que faz parte do desenvolvimento e que é superado diante das situações que são apresentadas ao cão, no decorrer da vivência.

A fobia é uma resposta que o animal demonstra sendo esta imediata, aguda, profunda, anormal, traduzida como um comportamento de medo extremo, comparada ao pânico. Fobia, diferentemente do medo, não é extinta com a gradual exposição do cão ao que gera o desespero.

Diagnóstico
É dado quando o animal manifesta os comportamentos ansiosos na ausência do proprietário a qual mantém uma relação muito forte, mesmo estando na presença de mais outras pessoas.



Quando ainda filhote, vários eventos podem levar ao desenvolvimento da ansiedade de separação, por exemplo: ter sido tirado da mãe muito jovem, assim também não teve contato suficiente com irmãos de ninhada, mudança súbita de ambiente na qual estava acostumado, mudança do estilo de vida do proprietário, passando a ter menos tempo juntos, divórcio, crianças que crescem e deixam a casa, um recém-nascido na família, um novo animal de estimação. Pode ocorrem também por um evento traumático que tenha acontecido na ausência do proprietário, por exemplo, tempestades, terremotos, explosões, assaltos, invasões na residência.

Não existe raça específica para o desenvolvimento da síndrome, mas os cães que a desenvolvem são muito agitados, seguem o dono por todos os lugares, pulam em cima do mesmo o tempo todo. Os cães com SAS, sentem e sabem quando seu dono está para sair e nesse momento choramingam, solicitam atenção, pulam, tremem, seguem insistentemente o proprietário.

Tratamento
O primeiro passo para o tratamento do animal é compreender qual o real motivo que o levou até este ponto e dar todo o apoio e explicação ao proprietário a respeito de como é o funcionamento do raciocínio, da cognição do cão, fazendo-o entender que o proprietário mudando alguns aspectos de seu próprio comportamento em conjunto a uma especificação da origem do problema do animal é o que darão resultado. O animal que é dependente ao extremo precisa que o dono perceba o que está fazendo de errado e por vezes acentuando a ansiedade do cão.

Se o animal está nesse estado foi porque o estímulo comportamental do cão foi reforçado a estar assim, portanto, devemos identificar quais são os estímulos reforçadores.  Na SAS precisamos identificar estímulos que antecedam a saída do dono, as respostas comportamentais após um tempo determinado da saída do proprietário, a intensidade destas respostas referentes à quantidade de tempo que o dono está fora de casa e estímulos no retorno do proprietário, ou seja, se este reforçou o comportamento inadequado do animal ou não.

Para o tratamento da ansiedade de separação deve incluir uma modificação da relação do dono com o cão, prática de atividade física pelo animal, treino para a obediência, modificação de estímulos antecedentes a partida do dono e conseqüentes à chegada do mesmo, prevenção e uso de ansiolíticos em alguns casos, sempre associado a toda a reorganização da vida do cão e do dono, pois somente o medicamento não mudará nem resolverá a causa do problema, somente irá mascará-la e o objetivo é trazer o animal para o convívio e não retirá-lo. O ponto principal é ensinar o cão a tolerar a ausência do dono, aos poucos, gradualmente, com por exemplo, com pequenas partidas do proprietário, aumentando o tempo fora com pequenos intervalos, não necessariamente crescentes, ou seja, o dono pode sair primeiramente por 30 minutos, depois por 10, depois por 25, por 15, para que o cão entenda que ele irá retornar.

No retorno o dono não deve saudar excessivamente o cão, pois esse comportamento só estaria reforçando negativamente o animal. Enquanto o cão permanecer excitado o dono deve ignorá-lo, até que ele se acalma e só nesse momento, saudá-lo.

Junto a isso, o cão estará atento aos movimentos do dono antes de sair de casa e mostra-se ansioso. O proprietário pode então, realizar todos os movimentos que faria antes de sair de casa, porém não sair. Pode-se também realizar o contra-condicionamento. Nesse caso o cão é treinado a manter-se calmo enquanto o dono se movimenta, afastando-se cada vez mais até chegar perto da porta. Durante a ausência do dono a televisão ou o rádio podem permanecer ligados para que o animal tenha a sensação de não estar só, ajudando-o a associar positivamente a ausência.

É importante que o dono consiga lidar com seus sentimentos também tendo a certeza que ignorar o cão por um tempo não fará com que o animal goste menos dele, mas sim, diminuirá a dependência extrema, permitindo que o cão tolere a sua ausência, tornando o animal mais equilibrado e feliz. Castigos e punições negativas não são recomendados como tratamento, trazendo apenas medo e agressividade do cão para com o punidor.

Lembre-se que um cão super dependente não é um cão contente e nem há uma relação saudável com o dono. Passe a trabalhar sua mente para ajudar seu grande amigo a ser mais feliz!

Cigarro x Cachorro



Ser fumante ativo ou passivo é prejudicial à nossa saúde, agora pensem em nossos pets. Além de não saberem o que estão inalando eles podem acarretar problemas de saúde nos quais, digamos, são silenciosos.

Os problemas que os animais podem desenvolver por estar em convívio com fumantes são: bronquite alérgica, dermatológica, problemas respiratórios e porque não dizer o câncer. Há profissionais da área que até afirmam que pode haver coceiras, lesões na pele e córneas.
Sou dona de uma maltês Vitória, 5 anos, costumo junto com o meu namorado fumar no escritório ou próximo a sacada, mas vale lembrar que nem por isso as doenças acima citadas possam ser evitadas. Percebo que a minha “filha” anda com alguns problemas sérios de respiração. Principalmente quando chego em casa, se antes era uma festa, hoje continua-se a festa com um pequeno adendo: uma falta de ar incontrolável.

Isso não significa que se você é fumante e seu ‘pet’ não apresenta nenhum sintoma ele está livre desse mal, pois já como sabemos ‘se não somos ativos, somos passivos da fumaça tóxica da nicotina’ e lembramos que é preciso leva-lo a uma clínica veterinária e verificar se necessita de exames (check-up), junto ao profissional, sendo que o correto é a cada seis meses para os jovens e um ano para os considerados adultos.

Conscientização sempre!

BY : Clínica Dog Show

Acupuntura em cães




A Acupuntura Veterinária começou a ser realizada na Dinastia Chang (1765 a 1123 a.C.) no tratamento de cavalos de sacerdotes feridos em batalhas na China. A partir dessa época surgiram descrições sobre tratamentos utilizando diferentes técnicas na acupuntura em animais. A acupuntura em pequenos animais (cães e gatos) se desenvolveu mais no Ocidente, principalmente na Europa e na América do Norte.
A acupuntura nos animais possui um efeito semelhante ao nos humanos, estimulando terminações nervosas, que conduzem esse estímulo até áreas do cérebro.
A acupuntura veterinária tornou-se popular por ser uma terapia segura, rápida e eficiente.
É útil em qualquer enfermidade, utilizada como tratamento principal ou auxiliar.

Os principais benefícios da acupuntura veterinária são:
- Indicada para animais de qualquer idade ou sexo
- Pode ser utilizada em qualquer enfermidade ou localização
- Não causa dor ao animal nem reações adversas
- Não possui contra-indicação

Principais enfermidades que podem ser tratadas através desta terapia:

- Problemas respiratórios (asma, bronquite)
- Problemas musculares (miosite)
- Problemas relacionados a estrutura óssea (hérnia de disco, osteofitos, osteartrite, osteoartrose, displasia coxo-femural, displasiado cotovelo, subluxação de patela, etc)
- Problemas dermatológicos (atopia, sarna demodécica)
- Problemas gastro-intestinais (gastrite, diarréia, constipação, fecaloma)
- Problemas reprodutivos
- Problemas neurológicos (convulsão, paralisia, cinomose)
- Tratamento paliativo ao câncer
- Auxiliar na recuperação pós-cirúrgica
- Problemas urogenitais (cistite, incontinência, calculos vesicais e renais, insuficiência renal)

A acupuntura veterinária também é utilizada como tratamento auxilar para casos de viroses, distúrbios endócrinos, patologias oculares e como coadjuvante de tratamentos convencionais através de medicação.

Obesidade canina cuidado




Os numerosos séculos de domesticação deram ao cão o privilégio de ser o mais cuidado dos animais domesticados pelo homem. Isto significa que pode desfrutar de bons pratos de comida, e também compartilhar os nossos maus hábitos e as manias da civilização. Ou seja, assim como os seres humanos, os cachorros também vem sofrendo com a obesidade. Mas diferente de nós, eles comem o que lhes é servido, o que significa que os responsáveis pela obesidade canina são os próprios humanos.

A imagem de um cachorro gordo como sinônimo de animal cheio de vida pertence ao passado; é necessário conhecer as consequências nocivas derivadas de um estado de excessiva gordura para não deixar que se produza, e menos ainda favorecer a obesidade, muitas vezes reflexo de um carinho mal entendido para com um animal de estimação. Muitos acham que um animal gordo é sinônimo de fofura. Outros enchem-nos de comida porque acham que comida é amor e que eles devem satisfazer todas as vontades do cão ou do gato. Mas esses hábitos não só diminui a qualidade de vida do animal, como está encurtando o tempo que ele ficará ao lado do dono, ou seja, sua vida será mais curta por conta de todos os problemas de saúde que a obesidade traz consigo.
 30% dos cães sofrem desse problema

Aproximadamente um terço dos cães de estimação sofrem deste problema, que afeta mais as fêmeas que os machos e, segundo alguns, certas raças mais do que as outras. Os cachorros castrados também tendem a engordar mais que outros, por isso é muito importante que esses animais tenham a alimentação ainda mais vigiada.


Como saber se o meu cachorro está obeso?

A obesidade é mais “um acúmulo excessivo de gorduras do corpo” do que “excesso de peso”, pois este excesso pode-se verificar também por uma retenção de água ou devido a uma importante massa muscular. No entanto, a avaliação da gordura é relativamente subjetiva, deve-se levar em conta para esta análise o indivíduo, a raça ou a morfologia. A obesidade traduz-se fisicamente por uma certa deformação, devida aos depósitos de gorduras generalizadas ou localizadas em certas partes do corpo.

Para o diagnóstico, o veterinário fundamenta-se na apalpação do tecido adiposo que cobre o tórax: em estado normal, as costelas do cão são apenas discerníveis ao olhar, mais fáceis de apalpar. O zootécnico dispõe, para este tema, no seu arsenal de fórmulas, de uma equação de relação entre peso de um cão e seu perímetro torácico; ainda que de forma aproximada, esta fórmula (P=80 c³, onde P representa o peso em quilogramas e c o perímetro torácico, em metros) permite ter uma aproximação do grau de desvio relativamente a uma proporção normal. Finalmente, pode-se recorrer a tabelas de medidas editadas pelos clubes, porque, de uma raça para outra, para uma mesma altura e cernelha, os pesos variam muito.


Meu cão está obeso. O que devo fazer?

O olhar do cinófilo, do veterinário que o trata, a balança e as suas próprias impressões estão de acordo: o seu cão está obeso. Como se chegou a isso? De longe, em relação a todas as outras, a primeira causa da obesidade é a superalimentação. É realmente necessário constatar que os cães obesos devem o seu peso excessivo, em gordura corporal, a uma ração muito energética. Sem contar aqueles donos que tratam os cães cheios de guloseimas, como queijos (que são muito gordurosos), pão, frios e até chocolate, que é tóxico e pode matar.

Os dietistas falam de balanço positivo de energia. Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, ou seja, os acréscimos alimentares devem compensar exatamente os gastos enérgicos devidos à atividade física (esporte, caça, guarda, etc) ou às necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, luta contra o frio, etc). Se os acréscimos forem maiores do que as necessidades, mesmo durante um curto período da sua vida, o cão engordará. É o mesmo que acontece com os seres humanos. Se você come mais do que gasta, você engorda. Se gasta o que come, mantém o peso. E se gasta mais, emagrece. Basta levar isso em consideração quando for pensar no cachorro.

Se o seu cão sofre de excesso de gordura, é necessário rever a sua alimentação, e assegurar-se de que os quilos supérfluos não se devem a outros desajustes.

Talvez não seja porque seu cão come muito.
A origem da obesidade nem sempre é a superalimentação. Estima-se que 25% dos cães obesos sofram de hipotiroidismo. Por outro lado, conhece-se a tendência dos animais castrados para ganharem peso (as estatísticas mostram que esta tendência aumenta nas fêmeas) mas parece que a esterilização induz à obesidade apenas pelas razões psíquicas que dela resultam, pois as injeções de hormônios sexuais nos animais castrados não corrigem o peso adquirido.

Ao contrário, as glândulas supra-renais produzem muito cortisol, que desenvolve a síndrome de Cushing, caracterizada por um abdomem dilatado, queda do pêlo e músculos fofos. Um animal que apresente estes sintomas bebe e urina muito e dificilmente se satisfaz.

Finalmente, convém mencionar a raríssima lesão do hipotálamo (um tumor por exemplo), centro da saciedade. Uma perturbação no seu funcionamento pode ser responsável por uma fome imoderada.

Menos convencional e mais frequente, o excesso de consumo alimentar de origem psicológica entra no que se chama obesidade do stress. Um cão com boa saúde pode tornar-se bulímico em resposta ao stress ou a um choque psico-afetivo. Certos casos de obesidade observam-se igualmente nos cães “vítimas” de um exagerado carinho por parte do dono, que se traduz em guloseimas. É certo que, seja qual for o motivo da consulta, o veterinário deve levar em conta sempre o meio que o rodeia, psicológica e afetivamente.


Consequências da obesidade
Risco aumentado em cirurgias – Necessidade de uma maior dose de anestesia e menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda;


Maior pressão sobre o coração, pulmões, rim e articulações – Quase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal.


Agravamento de doenças articulares, como a artrite – O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.


Desenvolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício – Num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.


Desenvolvimento de diabetes – Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.


Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos – O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar.


Aumento da probabilidade de desenvolver tumores – Estudos recentes associam o desenvolvimento de cancro, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.


Perda de eficácia do sistema imunológico – As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.


Problemas gastrointestinais – Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.


10 dicas para combater a obesidade

Algumas recomendações simples a este respeito, suficientes para corrigir ou para evitar o excesso de peso, sempre oportuno para outras complicações:


1. Convencer-se do estado de obesidade do seu cão e observar tudo o que o animal come durante o dia.


2. Reduzir 20 a 40 % o valor energético da sua ração (sem diminuir o volume, pois os nutricionistas demonstraram que o cão acostumado a um certo volume de alimentos, tende a mantê-lo, mesmo que a alimentação seja menos energética).


3. Fracionar a ração ao longo do dia (é melhor dar-lhe várias rações pequenas ao longo do dia)


4. Utilizar os alimentos preparados do comércio cuja garantia nutricional é conhecida, ou, melhor ainda, os alimentos dietéticos, vendidos pelos veterinários, especiais para vencer a obesidade. Uma ração especial para cães obesos é fundamental.


5. Dispensar as guloseimas, muitas vezes responsáveis pelas linhas deselegantes: o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo ao meio-dia, a pequena guloseima da noite diante da televisão.


6. Fazer com que beba tanta água quanto seja possível.


7. Impor-lhe um exercício físico regular.


8. Estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto com o veterinário que o trata.


9. Comprovar regularmente os progressos obtidos com a ajuda de uma balança e apontar os resultados num diagrama.


10. Uma vez que se encontre em forma, manter um regime de conservação para evitar a recaída (este regime será inferior 10% ao que o cão comia antes de ficar obeso).


O senso comum dos humanos indica que a solução é comer menos. Muitas pessoas dizem que se sentem bem como são e tanto pior se têm uns quilos a mais!


Os nossos cães não conhecem estes estados de ânimo próprios dos donos e portanto devemos evitar-lhe os inconvenientes de uma superalimentação. O único prazer que encontram em comer demais é semelhante ao que podemos encontrar quando nos chateamos. Em casos extremos, a última solução é a hospitalização sob vigilância do veterinário. Ainda não existem casas de saúde para cães.


Dieta para cães obesos
Outras recomendações na luta contra o excesso de peso: pequenas rações ao longo do dia com redução do seu valor energético. Cuidado! Se não toma adequadamente esta medida, existe o perigo de provocar carência. Assim é melhor usar alimentos preparados, que oferecem todas as garantias nutritivas.