JS DOGSS

terça-feira, 21 de maio de 2013

A importância do passeio com cães



Você sabia que o tempo ideal de passeio com um cão é entre 40 e 50 minutos? Fique de olho nestas dicas para manter saúde física e psicológica de seu cachorro.

Responda rápido: quanto tempo você gasta por dia passeando com seu cão? Não é preciso muito para perceber que a rotina estressante e a falta de tempo fazem com que a maioria dos donos de cachorros não passeie com seus cães na rua por tempo suficiente ou pense que o espaço que oferece em casa já é o bastante para que o animal se exercite. Porém, o passeio diário é tão fundamental para o cão quanto a boa alimentação, os hábitos de higiene e a ida ao veterinário.

Caminhar diariamente é extremamente positivo para a saúde dos cachorros, sendo um dos fatores de grande influência sobre a expectativa de vida do animal. O passeio permite controlar o peso, aumentar a massa muscular, prevenir problemas nas articulações, controlar o índice glicêmico, ter um bom preparo físico e cardiopulmonar, além de estimular e apurar a audição e do olfato.

Como o cachorro é resistente a variações climáticas, não há porque deixar de fazer a atividade porque está muito frio ou calor. A quantidade de horas de caminhada varia de acordo com raça, idade, tamanho e condições de saúde, devendo ser avaliada por um veterinário.

A necessidade do animal circular fora de casa não é apenas física, o cão precisa de estímulos sensoriais que o tornem psicologicamente estável, mantendo-o sociável e com nível de energia controlado de modo a conseguir respeitar limites.

Os cães que não saem com frequência de casa se sentem ameaçados quando precisam sair, o que pode gerar um comportamento tenso ou agressivo. Quando estão em casa, os animais criados desta maneira podem expressar distúrbios comportamentais, sendo hiperativos, destruidores de objetos, recebendo mal as visitas ou vivendo em depressão contínua.

O que fazer para proporcionar um bom passeio para seu cachorro e deixa-lo feliz e saudável:

Leve um saco plástico para recolher a sujeira do seu cão;
Não passeie com seu cachorro sem a coleira – ele pode sair de maneira imprevisível de perto de você e se acidentar com um carro ou em uma briga com outro animal;
Não dê muita água ou comida antes do passeio para evitar congestões;
Dê preferência aos horários de manhã ou o final da tarde e procure caminhar pela sombra, pois o chão pode estar muito quente e machucar as patas;
Cães de pelos claros precisam de filtro solar;
Dê água durante o passeio;
Mantenha gentilmente a coleira firme, estimulando seu cachorro a andar ao seu lado;
Quando for contar o tempo de caminhada indicado pelo veterinário, desconte os minutos das pausas;
Observe o estado das patas quando chegar em casa e leve ao veterinário caso haja algum problema.
Para quem não tem tempo para passear com o cachorro, existem pessoas e empresas que oferecem este serviço, porém é importante reconhecer que há um vínculo especial quando o animal sabe que vai passear com seu dono e sente que será uma atividade agradável compartilhada. Aproveite a companhia de seu melhor amigo e expresse seu carinho saindo para caminhar com ele!


Coprofagia



Alguns proprietários ficam horrorizados ao descobrirem que seus animais comem as próprias fezes ou a de outros animais. Realmente, para nós humanos esse não é lá um hábito muito bom de se apreciar, mas no reino animal não há qualquer preconceito. Fezes, para os cães, representam apenas alimento processado e se elas tiverem odor interessante e atrativo, não há por que rejeitar.  


Claro que não é todo cão que come fezes, a maioria deles nunca apresentará esse tipo de comportamento, mas é importante entender o por quê de muitos animais agirem assim.

As fezes de outras espécies podem parecer extremamente apetitosas para os cães. Um exemplo disso são os cães saudáveis que adoram ingerir as fezes de gatos. É fácil entender a causa. Os felinos têm uma necessidade de proteína muito maior do que os cães. Por isso, as rações para gatos possuem altos teores proteicos. As fezes dos gatos, portanto, exalam odor de proteína que é altamente atrativa para os cachorros. Cocô de gato, pode ser uma 'iguaria' para muitos cães... E pode fazer mal para eles? Normalmente não, porém os cães podem adquirir vermes se o gato estiver infestado ou com toxoplasmose.

Da mesma forma, quando o cão não consegue digerir bem aquilo que come ou sua dieta possui teores muito altos de proteína, além do necessário ou de sua capacidade de digestão, as fezes apresentarão odor proteico. E isso será um grande estímulo para o cão comê-las. É necessário distinguir se faltam enzimas digestivas ou se a dieta está exagerada em proteínas. Uma forma de descobrir a causa é mudar a ração do animal para outra com menores teores proteicos. Claro que essa mudança só poderá ser prescrita pelo veterinário que atende o cão. Outra alternativa é adicionar enzimas que ajudem na digestão, presentes, por exemplo, no mamão.

Em animais mais jovens, a coprofagia pode estar ligada a problemas comportamentais. Um exemplo disso são os cães duramente repreendidos quando fazem suas necessidades fora do lugar. Para não apanhar, eles ingerem as fezes para esconder a prova do crime. Isso não quer dizer que você não deva repreender seu cãozinho quando ele fizer cocô no lugar errado, mas não exagere na bronca. Há filhotes que comem fezes por simples imitação, quando convivem com outros cãezinhos que têm esse hábito.

Quando a causa da coprofagia é comportamental, existem produtos que podem ser administrados ao animal que fazem com que as fezes se tornem repugnantes para ele. Há aqueles que adicionam pimenta ou outros condimentos às fezes do cão, para que ele seja desestimulado a comê-las. Esse último recurso tem pouca valia, a meu ver.

Antes de tentar instituir qualquer terapia, consulte o veterinário para tentar, junto com ele, determinar a causa exata e instituir o tratamento mais adequado.

*Chocolate é altamente tóxico para cães*




Embora seja um costume muito comum entre os donos compartilhar seus alimentos com o cão da casa, existem algumas situações em que essa prática pode ser perigosa. Os cães não costumam rejeitar nada do que lhes é oferecido e, seja um pedacinho ou um pedação, vão logo abocanhando o que lhes é atirado. Mas certos alimentos que nos parecem tão apetitosos e inocentes, podem causar graves intoxicações nos animais.


O cão, em particular, pode ser afetado por uma guloseima popular e apreciada em todo o mundo: o chocolate.

Constituído por duas substâncias nocivas aos cachorros, a teobromina e a cafeína, o chocolate pode causar graves problemas e até a morte dos cães. A teobromina, encontrada em quantidade muito superior à cafeína nos chocolates, é o maior problema. Leva o animal a quadros de diarreia, vômitos, ingestão exagerada de água, excitação, tremores, taquicardia, febre, respiração acelerada e ataques convulsivos. Todos esses sinais, juntos ou isoladamente, podem começar a aparecer de 6 a 12 horas após a ingestão de chocolate e persistir por até 3 dias.

A quantidade de chocolate necessária para provocar a intoxicação dos cães é muito variável e depende do porte do animal, sensibilidade e até o tipo de chocolate ingerido. Sabe-se que o chocolate amargo possui uma quantidade de teobromina oito vezes maior do que o chocolate ao leite. Embora, como já dito, a dose que causa intoxicação seja variável para cada indivíduo, se um cãozinho de dois quilos ingerir uma barra de 120 g de chocolate ao leite, essa quantidade pode ser letal. Em um cão bem maior, essa mesma dose pode não ser fatal, mas causar problemas gastrointestinais ou neurológicos.

Os chocolates devem ser evitados e, se possível, nunca oferecidos ao cão. Uma vez experimentado o sabor adocicado, o cão vai farejar e consumir toda barra de chocolate que estiver ao seu alcance. E aí está o perigo: a ingestão exagerada e sem controle. Não são poucos os casos de animais intoxicados durante a Páscoa, quando os ovos de chocolate são abundantes e estão bem à vista.

Algumas empresas produzem "chocolates caninos", um produto que possui apenas o aroma do chocolate, sem possuir o princípio ativo tóxico. É uma boa alternativa para satisfazer o cão sem correr riscos.

Cães em condomínio



Atualmente observamos um fenômeno em nossa sociedade, o crescimento vertical das cidades. E sempre nos deparamos com problemas de animais em apartamentos. Possuir um cão, gato ou qualquer outro animal de estimação é um direito de propriedade amparado pela constituição Federal no seu artigo 5o. Portanto, ter um animal de estimação dentro de casa é um direito sagrado de todo indivíduo detentor de cidadania.

Porém, para se viver em coletividade, devemos ter normas de bom senso e para se viver num condomínio, devemos seguir as seguintes regras:

- observar o que prevê a Assembléia de convenção do condomínio;
- sempre que levar o animal para passear, leve pelo elevador de serviço, contido em coleira e guia e, se possível, no colo;
- não deixe o animal latir continuamente após as 22:00hrs, respeite o horário de silêncio;

A lei 4591 de 10 de dezembro de 1964 dispõe "cada unidade é autônoma e sujeita às limitações que impõe" - o artigo 19 complementa que "cada condômino tem o direito de usar e usufruir com exclusividade de sua unidade autônoma segundo suas conveniências e interesses, condicionais às normas de boa vizinhança"

Se houver ameaça de retirada do animal, procure um advogado para orientá-lo. Cada caso é um caso e deve ser analisado. Só não devemos esquecer que a Constituição nos ampara quanto a possuirmos um animal de estimação. Porém, para se ter um animal que não seja um laço de discórdia, mas sim um elo de amizade, respeite as normas de boa vizinhança.